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Vol. 35. Núm. 2.
Páginas 121-123 (fevereiro 2016)
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Cateter PentaRay na ablação de fibrilhação auricular persistente
PentaRay catheter in persistent atrial fibrillation ablation
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Pedro Pinto Teixeira
Autor para correspondência
phpintoteixeira@gmail.com

Autor para correspondência.
, Pedro Silva Cunha, Ana Sofia Delgado, Ricardo Pimenta, Mário Martins Oliveira, Rui Cruz Ferreira
Serviço de Cardiologia, Hospital de Santa Marta, Centro Hospitalar de Lisboa Central, Lisboa, Portugal
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A ablação de fibrilhação auricular (FA) baseada no isolamento elétrico das veias pulmonares (VP) é habitualmente realizada com recurso a eletrocateteres multipolares com formato circular. Descrevemos um primeiro caso de ablação de FA persistente numa doente de 36 anos utilizando o cateter PentaRay® (Biosense Webster, Inc.), que possui cinco braços muito flexíveis, dispostos de forma pentagonal e dotados de um total de 20 polos (Figura 1). Recorrendo a este cateter e ao sistema de navegação CARTO® (Biosense Webster, Inc.), procedeu‐se à reconstrução tridimensional da aurícula esquerda (volume 142mL) e VP, seguida de integração com as aquisições obtidas por angio‐TAC (Figura 2). O cateter PentaRay® permitiu a rápida recolha de uma elevada densidade de pontos para obtenção de um mapa de voltagem com alta resolução de sinal. A sua estrutura de cinco braços, muito maleáveis, acomoda‐se facilmente nos ostia das VP (Figura 3). Além disso, a possibilidade de «aprisionamento» do cateter no aparelho valvular mitral é mais reduzida com o PentaRay®. No presente caso, não se identificaram zonas de baixa voltagem auricular no mapeamento pré‐ablação (Figura 4) e documentaram‐se potenciais em ambos os pares das VP (Figura 4). Efetuou‐se linha de isolamento antral nas quatro VP. No final, procedeu‐se a remapeamento com o cateter PentaRay®, observando‐se baixa voltagem (<0,15mV) nas VP, com linha de bloqueio antral (Figura 4), que se confirmou por manobras de pacing dentro e fora das VP.

Figura 1.

(A) Cateter multipolar circular (LASSO®, 20 polos); (B) cateter multipolar de cinco braços (PENTARAY®, 20 polos).

(0.09MB).
Figura 2.

Mapa de voltagem obtido em ritmo sinusal, visualizado a partir da parede posterior da aurícula esquerda (sistema CARTO®). VPID: veia pulmonar inferior direita; VPIE: veia pulmonar inferior esquerda; VPSD: veia pulmonar superior direita; VPSE: veia pulmonar superior esquerda. Cor roxa: área de voltagem normal; cor vermelha: área de baixa voltagem.

(0.1MB).
Figura 3.

Fluoroscopia com cateter PentaRay® posicionado na veia pulmonar superior esquerda (A) e imagem do sistema de navegação CARTO® com cateter PentaRay® na veia pulmonar inferior esquerda (B). VPIE: veia pulmonar inferior esquerda; VPSE: veia pulmonar superior esquerda. Seta amarela: cateter PentaRay®; seta branca: cateter de ablação; seta preta: cateter decapolar no seio coronário.

(0.17MB).
Figura 4.

Eletrograma pré‐ablação (A) documentando potencial da veia pulmonar superior direita (setas). Mapa de voltagem antes (B) e depois de ablação (C) visualizado a partir do teto da aurícula esquerda, sendo possível observar os locais de aplicação de radiofrequência (bolas vermelhas e brancas). VPID: veia pulmonar inferior direita; VPIE: veia pulmonar inferior esquerda; VPSD: veia pulmonar superior direita; VPSE: veia pulmonar superior esquerda.

(0.36MB).
Responsabilidades éticasProteção de pessoas e animais

Os autores declaram que para esta investigação não se realizaram experiências em seres humanos e/ou animais.

Confidencialidade dos dados

Os autores declaram que não aparecem dados de pacientes neste artigo.

Direito à privacidade e consentimento escrito

Os autores declaram que não aparecem dados de pacientes neste artigo.

Conflito de interesses

Os autores declaram não haver nenhum conflito de interesses.

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