Informação da revista
Acesso de texto completo
Pre-proof, online em 3 de junho de 2025
Use of Direct Oral Anticoagulants in Patients with Stroke Transferred for Thrombectomy
Uso de anticoagulantes orais diretos em doentes com acidente vascular cerebral transferidos para trombectomia
Visitas
21
Ana Isabel Rodrigues1,
Autor para correspondência
anaisabelsalgueiro@sapo.pt

Corresponding Author:
, Inês V. Carvalho2, Carolina Sousa Fernandes2, Francisco Millet Barros2, João Sousa2, Pedro Faustino2, Emanuel Martins2, Diogo Damas2, Catarina Bernardes2, Carolina Teles2, Telma Alves2, Carolina Martins2, Rita Ramalho2, Carolina Maia2, Henrique Queirós2, Elisa Viegas3, Filipa Costa Sousa3, Inês Pinheiro4, Laura Baptista4, Ana Patrícia Gomes5..., Fábia Cruz6, Jéssica Fidalgo7, André Carvalho8, Carla Nunes2, Cristina Machado2, Bruno Rodrigues2, Luciano Almendra2, Fernando Silva2, César Nunes2, Ricardo Veiga2, Sá Dulcídia4, Emanuel Araújo1, Eugénia André6, Fátima Paiva5, João Correia7, Abílio Gonçalves8, Ana Gomes3, João Sargento-Freitas2, Egídio Machado2, Gustavo C. Santo2,9Ver más
1 Unidade Local de Saúde de Leiria, Leiria, Portugal
2 Unidade Local de Saúde de Coimbra, Coimbra, Portugal
3 Unidade Local de Saúde de Viseu Dão Lafões, Viseu, Portugal
4 Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro, Aveiro, Portugal
5 Unidade Local de Saúde da Cova da Beira, Covilhã, Portugal
6 Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, Castelo Branco, Portugal
7 Unidade Local de Saúde da Guarda, Guarda, Portugal
8 Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego, Figueira da Foz, Portugal
9 Administração Regional de Saúde do Centro, Coimbra, Portugal
Ver más
Este item recebeu
Informação do artigo
Resumo

Introdução e objetivos: As redes regionais para abordagem do acidente vascular cerebral agudo oferecem vantagens, incluindo seleção dos candidatos a trombectomia. Não é claro se o desempenho da rede e o desfecho funcional dos doentes com acidente vascular cerebral isquémico, tratados com anticoagulantes orais diretos e transferidos para trombectomia, é diferente dos não anticoagulados.Avaliar as métricas de atuação e resultados funcionais dos doentes com acidente vascular cerebral isquémico transferidos para trombectomia tratados com anticoagulantes orais diretos em comparação com os doentes não hipocoagulados.

Métodos: Estudo coorte histórico multicêntrico envolvendo os oito hospitais da Rede Regional. Colhidos dados clínicos, imagiológicos e medidas de atuação dos doentes submetidos a teleconsultas no período entre 01/01/2016 e 18/03/2021 e transferidos para trombectomia. Assumida recanalização para pontuações 2b e 3 no modified Thrombolysis in Cerebral Infarction. O estado funcional foi avaliado pela modified Rankin scale aos 90 dias.

Resultados: Avaliados 4341 doentes em teleconsulta, 945 foram transferidos para realização de trombectomia; 15,98% dos doentes encontravam-se sob anticoagulantes orais diretos. Não se verificou uma diferença estatisticamente significativa entre grupos no intervalo de tempo, medido em minutos, admissão nos hospitais primário e terciário (231.59 versus 235,71, p = 0,805) e, nos doentes submetidos a trombectomia, entre a admissão no hospital terciário e a recanalização (100,45 versus 102,79, p = 0,789). A taxa de recanalização não diferiu entre os grupos (86,64% versus 83,57%, p = 0,625). O desfecho funcional não foi afetado pela toma de anticoagulantes orais diretos (OR 1,04 [IC95%,.69-1,55], p = 0,857).

Conclusão: A anticoagulação com anticoagulantes orais diretos não influenciou as métricas de atuação e o desfecho funcional nos doentes transferidos para trombectomia.

Palavras chave:
Acidente vascular cerebral isquémico
Anticoagulantes orais diretos
Trombólise
Trombectomia
Rede telestroke
Abstract

Introduction and objectives: Regional telestroke networks offer several advantages, including upstream selection of thrombectomy candidates. However, it is unclear whether the network performance and the functional outcome of patients with ischemic stroke treated with direct oral anticoagulants and transferred to thrombectomy differ from those of non-hypocoagulated patients.

To compare the time metrics and the functional status of patients with ischemic stroke treated with direct oral anticoagulants and transferred to thrombectomy with non-hypocoagulated patients.

Methods: This was a retrospective multicenter cohort study involving the eight hospitals involved a regional telestroke network. Clinical, imaging and time measures data were obtained from patients transferred for thrombectomy in the period between 01 January 2016 and 18 March 2021. Reperfusion was assumed for modified Thrombolysis in Cerebral Infarction scores 2b and 3. Functional status was assessed using the modified Rankin scale at 90 days.

Results: Of the 4341 patients evaluated in teleconsultation, 945 patients were transferred for thrombectomy and 15.98% had beenpreviously treated with direct oral anticoagulants. There was no statistically significant difference between groups in the time interval, measured in minutes, between admission to the primary and tertiary hospital (231.59 versus 235.71, p=0.805) and, in patients undergoing thrombectomy, between admission to the tertiary hospital and reperfusion (100.45 versus 102.79, p=0.789). The reperfusion rate did not differ between groups (86.64% versus 83.57%, p=0.625). The functional outcome was not affected by direct oral anticoagulants intake (odds ratio 1.04 [95% confidence interval 0.69-1.55], p=0.857).

Conclusion(s): Treatment with direct oral anticoagulants did not have an impact on the performance or the functional outcome of ischemic stroke patients transferred for thrombectomy.

Keywords:
Ischemic stroke
direct oral anticoagulants
thrombolysis
thrombectomy
telestroke network
O texto completo está disponível em PDF
Baixar PDF
Idiomas
Revista Portuguesa de Cardiologia
Opções de artigo
Ferramentas
en pt

Are you a health professional able to prescribe or dispense drugs?

Você é um profissional de saúde habilitado a prescrever ou dispensar medicamentos

Ao assinalar que é «Profissional de Saúde», declara conhecer e aceitar que a responsável pelo tratamento dos dados pessoais dos utilizadores da página de internet da Revista Portuguesa de Cardiologia (RPC), é esta entidade, com sede no Campo Grande, n.º 28, 13.º, 1700-093 Lisboa, com os telefones 217 970 685 e 217 817 630, fax 217 931 095 e com o endereço de correio eletrónico revista@spc.pt. Declaro para todos os fins, que assumo inteira responsabilidade pela veracidade e exatidão da afirmação aqui fornecida.