Introduction: Interventional cardiovascular procedures are increasingly complex, raising concerns about heightened radiation exposure for both patients and healthcare professionals. This exposure can lead to serious complications, including skin injuries, cataracts, and cancer. A range of protective tools—such as lead aprons, thyroid collars and glasses, ceiling-mounted shields, and table skirts—are available to minimize occupational exposure. Effective radiation protection relies not only on equipment but also on procedural strategies such as improved beam collimation, reduced fluoroscopic pulse rates, fluoroscopy intensity and the number of cine acquisitions, and maintaining distance from the X-ray source. Staff education, ongoing training, and routine audits are essential to ensure adherence to radiation safety protocols. While interventional cardiology teams show general awareness and use of protective measures, significant gaps remain—particularly in the consistent use of eye protection, personal dosimeters, and standardized practices across cath labs. Strengthening these areas is critical to promoting a unified national approach to radiation safety and safeguarding the long-term health of Cath lab personnel.
Objectives: This position paper aims to raise operator awareness and propose novel strategies for minimizing ionizing radiation doses, thus mitigating associated risks.
Methods and results: This working group conducted a review of the scientific literature and the most recent international guidelines on radiation protection in cardiac cath labs. Based on this analysis, effective protective measures and best practices were identified and systematized, adapted to the Portuguese context.
Conclusion: Minimizing radiation exposure in the cath lab requires a comprehensive, multidisciplinary approach that combines protective equipment, procedural adjustments, and collaborative safety protocols to safeguard both patients and healthcare providers without compromising clinical outcomes.
Introdução: Os procedimentos de intervenção cardiovasculares são cada vez mais complexos, suscitando preocupações quanto ao aumento da exposição à radiação para pacientes e profissionais de saúde. Esta exposição pode levar a complicações graves, incluindo lesões cutâneas, cataratas e cancro. Existe uma variedade de equipamentos de proteção — como aventais, colares tiroideus e óculos de chumbo, escudos montados e saias de mesa — que minimizam a exposição ocupacional. Uma proteção radiológica eficaz depende não só do equipamento, mas também de alterações nos procedimentos, tais como a melhor colimação do feixe, uma menor taxa de pulso fluoroscópico, menor intensidade da fluoroscopia e número de cineaquisições e o aumento da distância entre o operador e a fonte de raios-X. A educação contínua, a formação e auditorias regulares são essenciais para assegurar o cumprimento dos protocolos de segurança radiológica. Apesar de as equipas de cardiologia de intervenção demonstrarem uma consciencialização dos protocolos de segurança radiológica e utilização de medidas protetoras, persistem lacunas significativas — sobretudo na utilização consistente de proteção ocular, dosímetros pessoais e práticas padronizadas nos laboratórios de hemodinâmica. O reforço destas áreas é fundamental para promover uma abordagem nacional unificada de segurança radiológica e proteger a saúde a longo prazo dos profissionais.
Objetivos: Este documento de posição visa aumentar a consciencialização dos operadores e propor estratégias para minimizar as doses de radiação ionizante, reduzindo assim os riscos associados.
Métodos e Resultados: Este grupo de trabalho realizou uma revisão da literatura científica e das recomendações internacionais mais recentes sobre proteção radiológica em laboratórios de hemodinâmica. Com base nesta análise, foram identificadas e sistematizadas medidas protetoras eficazes e boas práticas, adaptadas ao contexto português.
Conclusão: A minimização da exposição à radiação nos laboratórios de hemodinâmica exige uma abordagem abrangente e multidisciplinar que combine equipamento de proteção, ajustes procedimentais e protocolos de segurança colaborativos, salvaguardando tanto os pacientes como os profissionais de saúde, sem comprometer os resultados clínicos.




