Endothelial progenitor cells (EPCs) have an important role in vascular repair. Levels in peripheral circulation are thought to be related to overall cardiovascular risk and may represent potential therapeutic targets. The aim of this work is to identify predictors of circulating EPC concentrations in patients without known coronary artery disease (CAD).
MethodsThe study population consisted of 215 patients without known CAD referred for multidetector computed tomography (MDCT) coronary angiography (CTA) during a 6-month period. All patients underwent: 1) short anamnesis; 2) anthropometric measurements; 3) blood pressure and heart rate assessment; 4) blood tests; and 5) MDCT (including quantification of visceral fat, quantification of coronary artery calcification [CAC] and CTA).
ResultsThe patients’ mean age was 58±11 years (26–84) and 61% were male. Dyslipidemia (59%) and hypertension (57%) were the most prevalent risk factors. Twenty-seven percent met the ATP III criteria for metabolic syndrome. Mean Framingham risk score was 12±9%. Sixty-seven percent had no significant CAD but 64% had some degree of coronary calcification. The mean CAC (Agatston) was 186±433.
Mean EPC concentration, expressed as a percentage of total white blood cells, was 0.05±0.08% (0.0–0.58%). EPCs were inversely related to the presence of diabetes mellitus and smoking, and positively related to C-reactive protein. No significant correlations were found between EPCs and other risk factors, measurements of adiposity, atherosclerotic burden or severity of CAD.
ConclusionIn patients without known CAD referred for MDCT, EPC levels in peripheral blood cannot be significantly estimated or predicted from knowledge of patient anamnesis, risk factors, visceral fat, CAC or CTA.
As células progenitoras endoteliais (EPC) desempenham um papel primordial no processo de reparação vascular. Os seus níveis circulantes no sangue periférico parecem estar relacionados com o risco cardiovascular global e podem representar potenciais alvos terapêuticos. O objectivo deste estudo foi identificar eventuais preditores da concentração de EPC em pacientes sem doença coronária (CAD) conhecida.
População e métodosForam incluídos 215 doentes sem CAD conhecida, referenciados para coronariografia por tomografia computadorizada multidetectores (MDCT), durante um período de 6 meses. Todos os doentes foram submetidos a: 1) anamnese, 2) medidas antropométricas, 3) avaliação da pressão arterial e frequência cardíaca, 4) estudo analítico e 5) MDCT (incluindo a quantificação da gordura visceral, quantificação da calcificação coronária (CAC) e angiografia coronária).
ResultadosA média de idades era de 58±11 anos (26–84), 61% do sexo masculino. Os factores de risco vascular mais frequentes foram dislipidemia (59%) e hipertensão (57%). Vinte e sete por cento dos doentes cumpriam os critérios ATP III para a síndrome metabólica. O Framingham Risk Score médio foi de 12±9%. Sessenta e sete por cento não tinham CAD significativa, mas 64% apresentavam algum grau de calcificação coronária. A CAC média (Agatston) foi de 186±433. A concentração média de EPC, expressa em percentagem do total de leucócitos, foi de 0,05±0,08% (0,0–0,58%). A concentração de EPC correlacionou-se inversamente com a presença de diabetes mellitus e tabagismo e positivamente com a Proteína C Reactiva. Não houve correlações significativas entre os níveis de EPC e outros factores de risco, medidas de adiposidade, carga aterosclerótica total ou gravidade da CAD.
ConclusãoEm pacientes sem CAD conhecida referenciados para MDCT, os níveis de EPC no sangue periférico não podem ser estimados a partir do conhecimento do contexto clínico, factores de risco, gordura visceral, CAC ou coronariografia.