TY - JOUR T1 - Documento de Consenso sobre Estratificação de Risco Cardiovascular e estudo da doença coronária em Portugal: a posição dos Grupos de Estudo de Cardiologia Nuclear, Ressonância Magnética e Tomografia Computorizada Cardíaca, de Ecocardiografia e de Fisiopatologia do Esforço e Reabilitação Cardíaca JO - Revista Portuguesa de Cardiologia T2 - AU - Bettencourt,Nuno AU - Mendes,Lígia AU - Fontes,José Paulo AU - Matos,Pedro AU - Ferreira,Catarina AU - Botelho,Ana AU - Carvalho,Sofia AU - Durazzo,Anaí AU - Faustino,Ana AU - Ladeiras Lopes,Ricardo AU - Vasconcelos,Mariana AU - Vieira,Catarina AU - Correia,Miguel AU - Ferreira,António M. AU - Ferreira,Nuno AU - Pires‐Morais,Gustavo AU - G. Almeida,Ana AU - Ferreira,Maria João Vidigal AU - Teixeira,Madalena SN - 08702551 M3 - 10.1016/j.repc.2020.10.009 DO - 10.1016/j.repc.2020.10.009 UR - https://revportcardiol.org/pt-documento-consenso-sobre-estratificacao-risco-articulo-S0870255120304674 AB - Apesar dos avanços da medicina, há já várias décadas que os exames comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) para o estudo e estratificação de risco da doença coronária se mantêm inalterados em cuidados de saúde primários. Apesar do desajuste à prática clínica contemporânea ser há muito evidente, a recente publicação das Recomendações Europeias para o diagnóstico e tratamento da síndrome coronária crónica veio realçar ainda mais este desfasamento e evidenciar a necessidade imperiosa de mudança na forma como são estudados estes pacientes em Portugal. No seguimento desta publicação, o Grupo de Estudo de Cardiologia Nuclear, Ressonância Magnética (RM) e Tomografia Computorizada (TC) Cardíaca, o Grupo de Estudo de Ecocardiografia e o Grupo de Estudos de Patofisiologia do Esforço e Reabilitação Cardíaca da Sociedade Portuguesa de Cardiologia iniciaram um processo de reflexão conjunta sobre as limitações atuais e a forma como poderiam ser aplicadas as recomendações internacionais no nosso país. Para tal, os autores sugerem que os novos métodos de imagem (ecocardiograma de esforço ou de sobrecarga, TC e RM cardíaca) se associem à prova de esforço e cintigrafia de perfusão do miocárdio no portfólio de exames oferecidos pelo SNS. Esta alteração permitiria uma plena adoção das recomendações europeias e uma melhor utilização dos meios, de acordo com o contexto clínico, a disponibilidade e as particularidades locais. A adoção de “normas de orientação clínica” baseadas nestes pressupostos traduzir‐se‐ia numa melhoria qualitativa na abordagem e otimização terapêutica destes pacientes, ao mesmo tempo em que potenciaria uma gestão eficaz dos recursos disponíveis, com potenciais ganhos de saúde e financeiros. ER -