TY - JOUR T1 - Registo Nacional de Eletrofisiologia Cardíaca 2017‐2018 JO - Revista Portuguesa de Cardiologia T2 - AU - Cortez‐Dias,Nuno AU - Silva Cunha,Pedro AU - Moscoso Costa,Francisco AU - Bonhorst,Daniel AU - M. Oliveira,Mário SN - 08702551 M3 - 10.1016/j.repc.2020.05.012 DO - 10.1016/j.repc.2020.05.012 UR - https://revportcardiol.org/pt-registo-nacional-eletrofisiologia-cardiaca-20172018-articulo-S0870255120304455 AB - ObjetivoApresentam‐se os dados referentes ao Registo Nacional de Eletrofisiologia Cardíaca da Associação Portuguesa de Arritmologia, Pacing e Eletrofisiologia (APAPE) e Instituto Português do Ritmo Cardíaco (IPRC) para os anos de 2017 e 2018. MétodosTrata‐se de um registo anual, voluntário, observacional e retrospetivo. É analisada a evolução da atividade dos Centros de Eletrofisiologia tendo em conta o tipo de procedimentos realizados e são discutidas as potenciais implicações. ResultadosNos 22 Centros de Eletrofisiologia em funcionamento foram realizadas 3407 ablações em 2017 e 3653 ablações em 2018. A ablação de fibrilhação auricular foi o procedimento mais frequente (1017 ablações em 2017 e 1222 em 2018). Dos doentes submetidos a ablação de fibrilhação auricular, 63% eram do sexo masculino, 60% apresentavam entre 50 e 69 anos e 74% tinham arritmia paroxística. Foram reportadas complicações clinicamente relevantes em 0,8% dos procedimentos. Em 2017, foram efetuadas 216 ablações de taquicardia ventricular (TV) em 15 centros. Em 2018, 19 centros realizaram 249 ablações de TV. Cerca de 45% das ablações de TV foram efetuadas em doentes com cardiopatia estrutural. Foram reportadas complicações em 3,2% dos procedimentos, incluindo um óbito (0,2%). ConclusãoA eletrofisiologia nacional mantém um crescimento no número de ablações por cateter. Além disso, verificou‐se aumento na complexidade das ablações realizadas, assumindo a ablação de fibrilhação auricular uma posição dominante entre os procedimentos efetuados. ER -