TY - JOUR T1 - Efeitos do consumo de frutose sobre ingestão alimentar, parâmetros bioquímicos e corporais em ratos Wistar JO - Revista Portuguesa de Cardiologia T2 - AU - Ramos,Viviane Wagner AU - Batista,Leandro Oliveira AU - Albuquerque,Kelse Tibau SN - 08702551 M3 - 10.1016/j.repc.2017.04.003 DO - 10.1016/j.repc.2017.04.003 UR - https://revportcardiol.org/pt-efeitos-do-consumo-frutose-sobre-articulo-S0870255117306583 AB - Introdução e objetivosO aumento do consumo de frutose pela população vem sendo associado às diversas alterações metabólicas, que favorecem ao aparecimento da obesidade e suas comorbidades. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do consumo crônico de frutose sobre a ingestão alimentar, ganho de massa corporal e de tecido adiposo, além de níveis séricos de glicose e triglicerídeos. MétodosRatos Wistar com 30 dias de vida foram divididos em dois grupos: frutose (F) e controle (C), os quais receberam um tratamento com livre acesso a ração comercial, água ou solução a 20% de frutose. A massa corporal foi avaliada semanalmente e o consumo alimentar aos 30, 60 e 90 dias. Aos 90 dias de vida, os animais foram eutanasiados por decapitação e retirados os depósitos de gordura (mesentérico, retroperitoneal e epididimal), e coletado o sangue para dosagem da glicose e triglicerídeos. ResultadosNão houve diferença significativa entre o ganho de massa corporal, todavia os percentuais de gordura corporal foram maiores nos grupos que consumiram bebidas adoçadas. O grupo F consumiu menor quantidade de ração aos 60 e 90 dias e maior consumo de solução de frutose comparado ao controle hídrico nos períodos de 30 e 60 dias, e isso significou maior consumo calórico do grupo F e menor eficiência alimentar. Os depósitos de gordura retroperitoneal e epididimal, bem como a trigliceridemia apresentaram‐se elevados no grupo F quando comparado ao grupo C. ConclusãoO tratamento por 60 dias com solução de frutose, apesar de não ter influenciado diretamente no ganho de massa corporal, foi capaz de aumentar a gordura corporal na região abdominal neste grupo, quando comparado com o grupo C, além de alterar níveis de triglicerídeos. E estes dois fatores implicam risco de doenças cardiovasculares. ER -